
Apesar de serem frequentemente confundidos, esses dois grupos possuem características bem distintas e essa compreensão é essencial para uma alimentação mais equilibrada e consciente.
O que são alimentos industrializados?
Alimentos industrializados são aqueles que passam por algum tipo de transformação antes de chegar até você. Pode ser um processo simples como cozimento, congelamento, pasteurização ou adição de conservantes naturais.
Eles são comuns no dia a dia e, quando escolhidos com critério, podem sim fazer parte de uma alimentação saudável.
Exemplos:
- Leite pasteurizado
- Arroz empacotado
- Iogurtes naturais
- Legumes congelados
- Pães artesanais embalados
Esses alimentos oferecem praticidade e segurança alimentar sem necessariamente comprometer o valor nutricional.

E os ultraprocessados?
Os ultraprocessados são produtos à base de ingredientes artificiais como aromatizantes, corantes e emulsificantes, geralmente contém altos teores de açúcar, gordura e sódio, além de poucos nutrientes essenciais.
Exemplos:
- Refrigerantes
- Biscoitos recheados
- Nuggets
- Macarrão instantâneo
- Snacks salgados e doces prontos
Embora práticos e saborosos, esses alimentos estão diretamente associados a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes tipo 2.
Por que essa diferença importa?
Nem todo industrializado é vilão! O real problema está no consumo frequente dos ultraprocessados. Seguindo as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira, o ideal é priorizar alimentos in natura e minimamente processados e utilizar os industrializados de forma estratégica.
Dicas para fazer as melhores escolhas no mercado:
- Leia os rótulos: prefira ingredientes reconhecíveis e listas curtas.
- Evite praticidade exagerada: quanto mais “instantâneo” e durável, mais suspeito.
- Valorize o básico: arroz, feijão, legumes, frutas e preparos simples ainda são os melhores aliados da saúde.